sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Bruno Senna está fora da Hispania em 2011, afirma chefão da equipe

Se a Hispania era a última esperança de Bruno Senna para permanecer no grid da Fórmula 1 em 2011, o brasileiro vai precisar procurar outro caminho. Nesta sexta-feira, o chefão da equipe, Colin Kolles, afirmou que o piloto não seguirá na escuderia nesta temporada.
- Eu posso definitivamente dizer que Bruno Senna não vai correr pela Hispania. Com 100 % de certeza – disse, em entrevista à agência Reuters por telefone.
A equipe também confirmou o indiano Narain Karthikeyan como um dos pilotos para 2011. Na quinta-feira, ele, que correu pela Jordan em 2005, já havia anunciado o acordo em seu Twitter. Ele levará para a equipe um novo patrocinador, a empresa indiana Tata Group.
-Estou de volta à Fórmula 1. Assinei um contrato para correr pela Hispania. Eu sempre disse que meu tempo na Fórmula 1 não tinha acabado. Agora, estou fazendo valer essa promessa.
O GLOBOESPORTE.COM tentou o contato com o piloto, mas Bruno ainda não voltou da Austrália, onde passou as festass de fim de ano com a família. Durante o Desafio das Estrelas, em dezembro, ele já mostrava desânimo quanto às suas possibilidades de permanecer no grid neste ano.
- Estávamos conversando com a Lotus, mas condições internas impediram o acerto. De qualquer forma, não era a única equipe com quem a gente estava negociando. O rumor de que eu estava fechado era completamente exagerado. Estamos negociando com algumas equipes que ainda têm vagas disponíveis. É claro que não está fácil a situação, as prioridades das equipes mudaram um pouquinho, a forma de como os pilotos são escolhidos. Não tem nada acertado, mas estamos trabalhando. A gente tem os meus patrocinadores, as empresas que estão com a gente, mas não é simples assim.
Com o anúncio, apenas três vagas permanecem em aberto no grid para este ano: uma na própria Hispania e outras duas na Force India. Em 2010, Bruno Senna não conseguiu ter um bom ano de estreia na categoria, muito por conta das condições precárias de sua escuderia. Durante toda a temporada, o brasileiro reclamou da falta de estrutura e da distância para as equipes maiores.
- O fato de a pista ser novidade para todos não vai mudar coisa alguma. Não apenas porque o nível dos pilotos da Fórmula 1 é elevado, mas principalmente por causa da disparidade de forças. Os pilotos das grandes se prepararam para a prova em simuladores modernos; eu fiquei em casa no fim de semana treinando no videogame - disse o brasileiro, à época do GP da Coreia do Sul.
 

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